sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Segmentação na moda

Moda é moda, mas não para todos.

O que agora a imprensa denomina de moda evangélica, nada mais é do que a segmentação, sempre preconizada pelo Marketing.

Para competir de maneira vantajosa, muitas das confecções que antes faziam moda genérica decidiram investir em um segmento específico, os evangélicos.

Criando peças cada vez mais modernas sem deixar de obedecer às regras de vestimenta dos evangélicos (dependendo da igreja, vetam calças, decotes e transparências) o setor tem crescido, em média, 20% ao ano, diante dos 4% do setor total de moda.

Considerado o crescimento dos evangélicos no Brasil, de acordo com o IBGE, em breve a palavra segmentação deixa de fazer sentido na determinação de produtos para esse grupo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

UFC como marca forte

A Globo entrou batendo na onda do MMA.

Com a convocação de Galvão Bueno para "estrelar" as lutas do UFC, assim como aconteceu anteriormente com o boxe, o esporte passa de alternativo para bem visto, ainda que narizes se torçam alegando não ser propriamente um esporte.

Agora, até Tarcísio Meira entrou na moda do MMA: participará do "Corujão do Esporte", na Globo, para falar de Gustavo Pugliese, seu neto e preparador físico de um lutador nos Estados Unidos.

Testemunhais sempre foram salutares ao desenvolvimento das marcas. De gente famosa, ainda mais. E quando é de gente famosa e que parece opinar de maneira descomprometida, visto não ser um lutador, knock out para ela.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Concordata para uma marca

A Kodak deve fechar.

A líder mundial do mercado fotográfico e, durante muito tempo, onipresente quando se falava em fotografia, deve entrar em concordata em fevereiro próximo. Veja, abaixo, o inventor da Kodak, Eastman, e o inventor da máquina fotográfica, Edison, além de um dos primeiros anúncios da Kodak.

Marcas sucumbem por variados motivos: não despertar emoções; falhar em comunicar o que a organização pretende; não se modernizar esteticamente; ou impactar pouco a vida dos consumidores. Mas também porque os produtos que a compõe não são mais relevantes ou diferentes dos da concorrência, na opinião dos compradores.

Um dos maiores grupos mundiais de pesquisa, o Havas, apresentou um trabalho em novembro de 2011 (Meaningful Brands for a Sustainable Future) em que os brasileiros disseram que 47% das marcas poderiam deixar de existir que não faria diferença alguma nas suas vidas.

Deve ser o caso da Kodak.





sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


A Pepsi lança amanhã, em canal aberto, o comercial com participação de Joel Santana como tradutor de inglês.

O filme mostra Joel tentando ajudar duas figuras a xavecar estrangeiras em uma praia. A produção é bem interessante porque traz legendas (que nem precisaria), reforçando a ideia do diálogo em inglês.

O técnico trabalhou com a seleção da África do Sul em 2009 e vídeos das suas entrevistas em inglês ficaram famosos no youtube.

É uma daquelas aparições de produtos "apagados" que acabam sendo pinçados do esquecimento para se transformarem em estrelas. Volta e meia a propaganda faz isso.