O celular é o nosso grande assistente cotidiano.
Nas mãos de quem tem pouca habilidade intuitiva ou desconhece a linguagem tecnológica, porém, pouco serve. A estrutura existe, a tecnologia é ótima, o conjunto foi testado, mas o talento humano não foi introduzido na equação.
Outro dia, o Sebrae divulgou que a cidade mais inovadora do país é Tauá, de 55.000 habitantes. Está localizada no sertão de Inhamuns, a região mais seca do Brasil, a 500 km de Fortaleza (CE). Nunca tinha ouvido falar.
O início se deu em 2005, com uma proposta da prefeitura ao Ministério das Comunicações. Muita gente achou um despropósito, pois Tauá era um município pobre do semi-árido nordestino e sem inclusão digital. Em 2002, 380 cidadãos sabiam trabalhar com computador.
Por não desistir da ideia, algumas pessoas acabaram demonstrando a razão: dois anos depois do lançamento do projeto, quase 25% dos munícipes já tinha acesso a internet, fazendo com que as empresas pudessem inovar nos seus processos produtivos e de administração. É uma cidade digital de verdade!
Não há dúvida de que a estrutura foi fundamental para que isto acontecesse. Mas sem a iniciativa da secretaria de Ciência e Tecnologia do município e a crença dos empresários locais, pouco se faria. Vários projetos, em grandes empresas, com todo o dinheiro e o conhecimento disponíveis, morrem por não terem empreendedores internos para levar a ação adiante.
Teixeira (2007) afirma que o capital humano procura tornar evidente a sua importância no processo de inovação e de crescimento organizacional (e até mesmo de países, como atestam as economias da Coréia do Sul e Taiwan, caracterizadas por grandes investimentos em capital humano).
A marca de Tauá começa a se expandir, como um exemplo de dedicação das pessoas, desprovidas de condições mas repletas de talento para gerar soluções de enfrentamento às limitações.
Em última análise, são as pessoas que fazem a cidade. E que fazem a marca da cidade.
A despeito das condições geográficas, como proximidade de capitais ou acessos rápidos a portos e aeroportos, são as pessoas empreendedoras que acabam trazendo e fazendo negócios, para consolidação da marca. É a construção da identidade de marca sendo construída pelas mãos de cada um.
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Problema - Vários projetos, em grandes empresas, com todo o dinheiro e o conhecimento disponíveis, morrem por não terem empreendedores internos para levar a ação adiante.
ResponderExcluirAs empresas nao podem pensar apenas em inovar seus projetos, mas como um todo buscar a qualificaçao do funcionario. Buscar por curos especificos e qualificatorios, trocar informaçoes com o exterior, com pesquisas na area. Buscar por resultados, nao apenas serem eficientes mas eficazes.
Aluna: Samira Daros.
Aluna: Carolina Lima Secco
ResponderExcluirProblema: " Vários projetos, em grandes empresas, com todo o dinheiro e o conhecimento disponíveis, morrem por não terem empreendedores internos para levar a ação adiante."
Solução: Acredito que as empresas devem investir e acreditar nas pessoas, com suas capacidades, dentro da empresa. Deveraiam fazer programas de incentivo, motivação e especilização dos empreendedores que atuam em sua empresa. Promover curso e palestras para desenvolver o empreendedorismo dentro da propria empresa e gerar um grupo motivado e capacitado para levar os projetos adiante. Promover reunioes de debate e ideias para soluções de problemas e construçao de projetos, assim os empreendedores da empresa desenvolveriam sua criatividade e a agilidade alem de se sentirem motivados a expor seu ponto de vista, sabendo que seriam ouvidos.
As vezes um bom empreendedor nao se manifesta por se sentir retraido ate mesmo pelo estilo de lideranÇa da empresa. As empresas deveiram direcionar o trabalho das pessoas de modo participativo, lançar desafios, motivar e incentivar a colaboração, marcar reuniões e discuções de grupo para estimular e nao sufocar a criatividade e a iniciativa.