sábado, 13 de fevereiro de 2010

Uma ideia e a pessoa certa para divulgar

Passar de vilão a mocinho apenas comprovando que seus produtos não fazem mal.

Em outro contexto, isto soaria estranho, pois empresas não lançam produtos que fazem mal.

No caso da Monsanto, faz todo o sentido.

Atacada pelos ativistas com nomes como Mutanto ou Cereal Killer, teve sua imagem arranhada e foi mote de variadas peças publicitárias (acompanhe abaixo). Chegou a ter prejuízo de US$ 1,5 bilhão para, em poucos anos, chegar a um faturamento de 2 bilhões de dólares, sem ter mudado do segmento de transgênicos. Ao contrário, lançando mais produtos na mesma linha.

Conseguiu comprovar, ao longo dos anos, que os produtos que fabricava eram seguros para a saúde. Investiu muito dinheiro em desenvolvimento de novas tecnologias. Tem hoje 110 doutores em seu laboratório de 300 funcionários.

Sabia que enfrentaria uma guerra com a sociedade. Buscou no meio acadêmico o apoio de que necessitava. Como comparativo, no Brasil aproximadamente mil estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado receberam bolsas governamentais para projetos ligados à engenharia genética, a maioria aplicada à agricultura.

Aparentemente a Monsanto venceu e reconquistou uma imagem forte. Acreditando em uma ideia (capacidade de desenvolvimento) e buscando um caminho de divulgação adequado (acadêmicos).


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