Utilizar o depoimento de pessoas famosas em comerciais é uma forma fácil de obter a atenção. Publicitários utilizam deste expediente com constância.
Usar pessoas mortas, não.
Na Inglaterra, a Citröen está veiculando um comercial do DS3, com o mote de ser um carro “antirretrô”, usando cenas de John Lennon criticando bandas de rock por usarem inspiração no passado e sugerindo que as pessoas deveriam criar algo novo. Acompanhe o filme a seguir.
Morto em 1980, o ex-beatle aparece na mídia como forma de “manter meu pai vivo na consciência pública. Como não há mais LPs, a TV é o canal que fala aos jovens”, diz Sean Lennon, filho de John.
Para a Citröen, o discurso é uma defesa às críticas costumeiras do mercado em lançamento de carros com linhas muito ousadas, como é o caso do DS3.
Do ponto de vista da fabricante, é um comercial conceitual, em que a ousadia do design se conecta com a visão de alguém revolucionário.
Do ponto de vista de muita gente, é um testemunho a favor do automóvel feito por alguém que nem viu o mesmo. E um paradoxo: o novo sendo valorizado pelo velho.
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