sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mudanças radicais para valorizar a marca




A Nokia está tomando uma decisão radical na condução dos negócios: a mudança de plataforma operacional dos seus celulares. Sai o Symbian, líder de mercado, entra o Windows Phone 7, recentemente lançado e com pequeno apelo de vendas.



Motivação: dos 46,9% de share que detinha em 2009, passou para 37,6% em 2010. No mesmo período, o Android, da Google, passou de 3,9% para 22,7%. O iPhone também tem conseguido crescimento substancial.


Abandonar um produto líder do segmento não é ação isolada no histórico de decisões corporativas radicais. Nem no mercado (por exemplo, Bematech), nem na empresa (a Nokia era uma gigante na produção de papel).


Neste caso, a Nokia oferece à Windows a possibilidade de estar presente no maior volume de aparelhos vendidos no mundo (na foto, o N8); em contrapartida, recebe a experiência da maior desenvolvedora de softwares do mundo.


É arriscado. Mas, parece, muito bem calculado o risco.

2 comentários:

  1. Edson,

    Essa decisão é mesmo surpreendente. Mas, diz o ditado: maiores os riscos, maiores os lucros. Vamos aguardar para ver o que vai acontecer.

    A Microsoft desenvolve excelentes softwares, mas acho que o limite, nesse caso, é a plataforma virtual que ela não tem no mesmo nível que o Google. Talvez seja por isso que o Android teve um crescimento fenomenal.

    Um abraço,

    Francisco Giovanni

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  2. O mais interessante é que tenho visto, embora não seja um levantamento formal, que quando ocorrem disputas como essa, um lado sempre sai perdendo muito. Das vezes em que tenho lembrança, não houve o equilíbrio das forças e sim a sobreposição de uma delas. Grande abraço.

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