Um direto, apenas.
Sem outros golpes, nem jogo de pernas ou mesmo uma finta. Bem executado, luta terminada.
O filme postado hoje mostra um pretenso lutador de capoeira misturado com muay thai enfrentando um lutador de vale-tudo. A cena, ocorrida em um campeonato clandestino chamado de BeatDown, é do Quebrando Regras (2008), com Sean Faris.
A lição é clara: grande parte do esforço realizado é em vão, firulas talvez surtam efeito em briga de lagarto no Animal Planet, mas um único evento geralmente “fecha a conta”. É a lei de Paretto: 80% dos resultados são alcançados com 20% dos esforços.
Obviamente, para que este derradeiro golpe seja executado com perfeição, são necessários treinamentos à exaustão, observação do adversário e habilidade para se adaptar rapidamente às circunstâncias.
No branding é assim, também.
Algumas marcas têm uma proposta de valor direta, sem meio-termo. Falam o que tem que ser falado, deixando o consumidor informado de chofre, sem buscar atributos apensos.
A norte-americana Coors é a cerveja de acompanhamento de festas e churrascos. Ponto final.
Nada de encontro de amigos, comemoração de aumento de salário, uma geral nas gostosas do pedaço, mal-falação do chefe e discussão sobre o futebol, tudo ao mesmo tempo ou em doses menores, mas sempre conjuntas.
Sua proposta é tão claramente pontual que até adicionou oficialmente ao seu nome a assinatura banquet beer, oriunda do seu início, quando o primeiro segmento consumidor, o de mineiros, realizava festas, as banquets (banquete, festa) com a indispensável Coors fazendo seu trabalho de acompanhamento do grupo.
Alguns comerciais seus até trazem grupos diferentes, mas não traem a sua vocação.
Segundo Woodruff (1994) uma empresa orientada para a entrega de valor deve aprender o que seus clientes entendem por valor. Linguagem direta, sem busca de artifícios paralelos ou perpendiculares, que nada trazem de resultado à proposição.
Empresas movidas por valor pensam em valor. Somente.
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Esse capoeirista não é um lutador serio, infelizmente. Mas existem muitos lutadores bons de capoeira que fazem vale tudo. Quanto as marcas, o principal esforço antes de qualquer ação seria ouvir o que seus consumidores tem a dizer, e ai sim, investir baseado nisso. A conversa da marca com o consumidor é muito importante. Dai a importancia das midias sociais. http://midiassociais.blog.br
ResponderExcluirAbraço, @idegasperi
Concordo plenamente. Como exemplo, a Natura tem feito um trabalho muito interessante no controle do que se fala da marca nas diversas mídias. E tem conseguido dirigir mais adequadamente seus esforços de comunicação.
ResponderExcluirGabriel Giacomini Pivesso
ResponderExcluirA marca não está errada em “segmentar” seu target, mas como um investidor eu acredito que está na hora dela dar um passo a mais e mudar essa imagem atual da marca pois o que queremos cada vez mais é dinheiro e reconhecimento, e atingindo um maior publico e mudando essa idéia de apenas na festa seria o ideal.
Depois de entrar no blog do Cotidiano Publicitário ali postado me impressionei com os conteúdos e as novidades das mídias sociais.
“ Apenas 18% das campanhas na TV tradicional geram um retorno do investimento positivo”
E como o publico de cerveja e essa geração festa é bastante nova e atualizada investir nesse meio seria o ideal.
Humberto L. P. Cardoso Filho
ResponderExcluir4º Semestre - Publicidade & Propaganda FURB
Disciplina: Administração em P&P
Marca: Coors
Problema: Por claramente se posicionar como a cerveja de um nicho determinado do mercado, para uma ocasião certa, a Coors pode estar perdendo ou deixando de dar atenção a um potencial público consumidor de sua marca talvez se sinta até repreendido ao pensar em comprar a marca para celebrar um acontecimento especial por exemplo. Muitas marcas não tem idéia do poder de sedução e persuasão que elas exercem sobre a mente dos consumidores.
Solução:
Aponto duas soluções:
A primeira, mais arriscada: Criar um novo produto, com a marca Coors, direcionada a um público mais abrangente. Que gostaria de ter o sabor de Coors presente em vários momentos da sua vida, não só em churrascos e banquetes. (esse seria o mote da campanha). O novo produto teria um gosto diferente da Coors original, podendo ser mais doce, mais forte ou mais leve. O que poderia ser definido com uma pesquisa de mercado e ouvindo o consumidor final.
A segunda, mais conservadora: Uma campanha publicitária que reposicione a marca como uma cerveja para todas as horas, o que pode fazer com que a marca perca uma parte de sua clientela que a considerava uma marca “seleta”, para horas especiais. Como reposicionar uma marca não é algo fácil, a campanha deveria ser longa e palpada por ações concretas, diretas e seguras. Para dar ao consumidor a certeza que a marca preferida deles mudou, mas mudou para melhor e que o produto final é o mesmo para que eles continuem consumindo.
André Aga Rizzo
ResponderExcluir4º Semestre - Publicidade & Propaganda FURB
Disciplina: Administração em P&P
Pelo pensamento batido dos consumidores em geral, o problema seria: "Tá, e essa marca, não para mim?". O produto que se encontra em apenas um nicho específico, perde a poder, e pode ir denegrindo a imagem da marca.
E ai que entra a solução da empresa criar um novo produto, para que seja aproveitada pelos que "restam", abragendo vários nichos, com várias marcas, mas apenas uma empresa.
O foco em um objetivo apenas, no caso da coors em apenas um publico, acaba-os deixando cego e deixando escapar grandes chances e oportunidades de crescer. Ser o melhor em apenas uma situação no caso da coors acompanhamento de churrascos e festas, em um segmento tão grande, talvés seja o pensamento pequeno de seus administradores.
ResponderExcluirA melhor solução para ampliar os seus horizontes é investindo pesado na criação de um novo conceito para a marca, destinado a um publico promissor,os jovens, pois a mudança vem aos poucos e nada melhor do que se dirigir a um publico mais novo.
Minha visão é esta, criar comercias destinados a esse publico, tanto no meio TV, como em midas alternarivas, internet, games, é estar onde o jovem esta, ou gostaria de estar.
JOAQUIM CARDEAL JUNIOR ( não postei antes pois estava sem internet).