A facilidade no lançamento de novos produtos está produzindo um interessante efeito de branding.
Cada produto tem uma marca. A maior parte delas é um nome próprio para o produto.
Por mais que se enfatize a marca de um produto, porém, o mercado aponta para a rápida valorização das marcas organizacionais.
Nisto, há uma relação direta com a inovação.
O pensamento é simples: com a condução excessiva no desenvolvimento de novos produtos, não há tempo hábil para que um consumidor posicione na sua mente uma nova marca. É mais simples adotar ou recuperar uma marca já existente e fazer sua aderência ao produto.
O levantamento Best Global Brands 2009, da InterBranding, aponta que das 20 marcas mais valiosas, 18 são marcas organizacionais e não de produto (Coca-Cola, IBM, Microsoft, GE, Nokia, Toyota, Intel, McDonald, Disney, Google, Mercedes, HP, BMW, Gillette, AmericanExpress, Louis Vuitton, Cisco, Marlboro, Citibank, Honda). As excessões são a Gillette (Procter & Gamble) e a Marlboro (Altria).
O lançamento de um tablet sem nome oficial, criada por um designer japonês, e chamado de magic window, incorpora câmera, GPS, scanner e conexão rápida à internet. É um instrumento sem par, permitindo que se fotografe determinado local ou se scaneie determinada figura, sendo em seguida analisada por diversos sites, como Wikipedia ou Google. Em segundos, todas as informações possíveis estarão no tablet, a partir do enquadramento do assunto que interessa (acompanhe as fotos).
Se o produto fosse da Apple, Google ou Microsoft, marcas empresariais, possivelmente seu lançamento seria estrondoso e seu sucesso, sem precedentes. No caso do designer Mac Funamizu, as coisas continuam patinando...
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40 anos de história se passaram e, pouco a pouco, o Grupo CCE foi tornando-se um gigante brasileiro que hoje se faz presente em todo o território nacional.
ResponderExcluirA CCE está hoje entre os maiores fabricantes de áudio e vídeo no mercado. São quase quatro milhões de produtos comercializados, todos desenvolvidos e produzidos dentro dos conceitos tecnológicos mais avançados. (www.cce.com.br)
O problema é o estigma que essa marca leva. Quem nunca ouviu frases como:
"Começou Comprando Errado!"
"Companhia de Coisas Estragadas"
"Conserta, conserta e estraga.”
Uma campanha institucional de marca pode mudar essa idéia. Podemos preparar uma série de ações para mudar isso. Material de ponto-de-venda, anúncio em jornal e revista, spot, peças para internet, mídia exterior, além do site da CCE.
Também poderíamos estimular à aquisição do produto da CCE pelo conhecimento de sua qualidade, bem como conquistar a sua credibilidade através dos veículos de comunicação.
Talvez a marca fizesse uma campanha para mídia por meio de programas de valorizem sua marca. “Estragou, trocou” ou “Estragou, ganhou” enaltecendo assim os valores da marca, a importância da empresa e o reconhecimento internacional. Porque não um vídeo que apresente os fatos e dados recentes da empresa junto à imprensa e a sociedade?
Frases como “Escolher CCE é muito mais do que simplesmente escolher uma marca que desenvolve produtos eletro-eletrônicos e de informática com tecnologia.” ou “É ter produtos de uma marca comprometida com a construção de um mundo melhor” poderiam sair da página da CCE e surtir um bom efeito numa campanha institucional de marca em mídias alternativas.
Sempre vale a pena fazer campanha institucional para a empresa que tenha um posicionamento claro para o consumidor. A CCE pode investir mais em comunicação. Procurar uma vantagem competitiva ou novo mercado, para destacar sua marca lá.
O cliente inteligente quer ter prazer em ver e comprar uma marca assim:
“CCE, Capacidade, Coerência e Eficiência”
A nova geração, a que não "sofreu" na mão de produtos CCE, provavelmente seria um bom alvo para essa campanha de reposicionamento da marca. No entanto, não acredito que ela surtiria efeito no pessoal um pouco mais velho. Eu, por exemplo, tenho apenas 26 anos, mas até hoje não consigo me imaginar comprando um produto CCE e atribuindo qualidade a ele. Acho que a criação de uma nova marca, procurando a mínima associação possível à CCE, teria muito mais sucesso.
ResponderExcluirEdson, uma sugestão de pauta: Você já viu a nova campanha da Kaiser, com o teste cego?
Acho que dá pra fazer um post disso ali, não?
um abraço,
Klauber.
Já tenho um post sobre marcas comparativas, com um comercial da PepsiXCoca, como pano de fundo. Acrescentarei a sua ideia, pois cabe "redondo", apesar de ser Kaiser. Valeu!
ResponderExcluirO produto me chamou muita atenção! Mas dificilmente, ou muuuuito tarde, eu ia saber da existência dele. Ou se claro, alguma marca dessas citadas, Apple, Google ou Microsoft, resolvesse comprar a idéia. Acho que muitas vezes até por não ver e ouvir nada sobre o produto, muitas pessoas criam um bloqueio, achando que ou ele não deve funcionar direito, ou ele nem existe, ou até espera alguma das marcas famosas lançá-lo para ai sim ir atrás para comprar. Com essa falta de propaganda sobre o produto, ele não tem credibilidade. Acredito que o problema dessa tablet incrível não seja a falta de algum tipo de propaganda específica, e sim, a falta de propaganda.Quando fui procurar sobre ela no Google, achei muito pouca coisa, nada perto do que deveria ter para um produto assim. Se ouvesse uma super divulgação dele, com um site, através de blogues, propaganda, e etc, até as grandes marcas se interessariam mais em comprá-lo, o que poderia valer muito mais para o designer Mac Funamizu. A falta de propaganda é evidente e precisa ser bem melhor trabalhada.
ResponderExcluirGabriela Schmidt