Nas aulas de Marketing sobre promoção, até pouco tempo atrás se aprendia que dentre as suas características, uma negativa se destacava: o fato de poder desvalorizar a marca, ao longo do uso.
Muitas organizações enfrentaram este desafio. O patrocínio de determinado atleta, pego em situações constrangedoras; o empréstimo da marca a algum evento que depois se mostrou invasivo ou desagradável; ou a adoção de um preço baixo promocional para combater um novo entrante, mas que acabou passando ao consumidor a ideia de um produto de menor qualidade.
Gerações atuais, porém, se acostumaram com atividades promocionais diferentes e espetaculares sem necessariamente ligar algum apelo negativo à marca.
A editora Eichborn, durante a Feira do Livro de Frankfurt (maior do mundo) chamou a atenção para o seu stand ao colocar anúncios de cera natural, de aproximadamente 1 centímetro, em centenas de moscas. Os insetos voavam em zigue-zague, o que chamava a atenção de todos (acompanhe as cenas da ação promocional no vídeo a seguir).
De ecochatos a nauseados, de estupefatos a desinteressados, a ação teve variadas avaliações, mas no resumo final, foi o boca-a-boca mais rápido de qualquer feita literária já realizada. Em tempo: a logomarca da editora é uma mosca.
São duas as atitudes organizacionais para o enfrentamento dessa nova realidade mercadológica: a inovação contínua em relação aos formatos e meios de se comunicar com o consumidor e a manutenção dos esforços tradicionais à marca, como lastro a estas novas ações, muitas vezes isoladas de um contexto.
sábado, 7 de novembro de 2009
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