Marcas se movem de formas diferentes com o mesmo objetivo.
Uma estratégia de branding bem consolidada deve ter apelo positivo para os consumidores, para a mídia e para os envolvidos internamente. Do contrário, sua proposta de valor pode ser mal interpretada e o posicionamento, dificultado.
Duas situações de resposta ao consumidor. Avalie.
A Barnes e Nobles lançou o nook, concorrente do até então onipresente Kindle. Nas conversas, o produto e-book nem era citado, somente a marca que o representava. Quase vira sinônimo da categoria. Com o lançamento do nook, esta preferência deve diminuir, pois suas características funcionais parecem ser bem superiores ao do Kindle. Veja o comparativo (feito pela BeN) no link: http://www.barnesandnoble.com/nook/compare/.
Resta saber o que a Apple está preparando. Considerando seu histórico de design surpreendente e o fato de vir depois das principais concorrentes, é de imaginar-se um produto acima das expectativas.
O outro caso é o da Havaianas, que em setembro lançou o comercial da avó e da adolescente no restaurante, em uma conversa moderninha sobre sexo e casamento. Por causa das reclamações, foi retirado do ar pela própria fabricante, não sem antes lançar um novo comercial explicando que o anterior estava disponível apenas na internet. Moderninho, não? Veja o novo comercial abaixo e tire suas conclusões.
As duas situações convergem para o mesmo resultado: a busca da valorização da marca. Uma pelo anúncio comparativo entre os produtos; outra, pela “omissão” do comercial.
Ambas são respostas a ações já ocorridas, transformando uma desvantagem em um benefício.
Cada vez mais no campo do branding as respostas ao mercado, que antes eram opcionais, se tornam obrigatórias.
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