Os jovens que se enquadram na denominada “geração PS” (de PlayStation, o famoso game da Sony), demonstram um comportamento que pede rápida adaptação das empresas no desenvolvimento dos produtos. São pessoas que absorvem informações com a mesma rapidez com que as trocam com sua turma.
A linha do “eu também” AINDA dá certo. Organizações menos preocupadas com as mudanças dos consumidores e mais com a venda de produtos desenvolvidos por seus engenheiros, conseguem sucesso devido aos tropeços dos concorrentes ou às lacunas nos segmentos. Mas devem estar preocupadas com o depois. Ou deveriam.
É comum ouvirmos estes adolescentes dizerem que não gostam de livros. Afinal, para quem está condicionado a criar textos com 140 caracteres, chegar ao final de um livro é realmente muito desgastante. Mas esta mesma geração adoraria ter o Kindle (já tratado neste blog em 15 de junho09, quando ainda era vendido somente nos EUA).
É uma adaptação brutal: vende-se um livro (e-book) para quem não gosta de ler livros, pelo simples fato de ser divertido e moderno. A tecnologia surpreende, sempre.
A Microsoft já está tomando a dianteira. Seu tablet Courier parece ser ainda mais divertido. O filme a seguir demonstra um pouco do produto. Dona de uma marca sedimentada, tradicional até, ela começa a criar um novo formato de atuação. Valores passados não movem o futuro, e a Microsoft é cônscia desta verdade.
Hooley, Saunders e Piercy (2005) defendem que muitas vezes as inovações nem são sensacionais e nem de ruptura. Simplesmente, se adaptam mais perfeitamente às maneiras e comportamentos atuais dos compradores. O que basta.
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