Currículo é uma página cheia de letrinhas.
No imaginário do candidato, estas letrinhas criam vida, saem da tela ou do papel, agarram o headhunter e mostram, à força, o talento e a habilidade desenvolvidos pelos anos de estudo e trabalho duro.
Ao revelar experiências interessantes, atividades de valor e ações que ampliam os resultados, elas falam muito. De certa forma, aprisionam o responsável pela seleção dos candidatos na sua leitura.
Infelizmente, a maioria dos currículos não tem a capacidade de manter viva a esperança do candidato. Por serem mal redigidos e pouco elaborados, não ‘vendem’ o que as empresas competitivas querem comprar: capital humano preparado, disposto a ultrapassar barreiras, potente.
O que distancia o candidato dos demais candidatos é aquilo que ele sabe. No momento atual, o conhecimento (e a capacidade de criá-lo) é a mais importante fonte de vantagem competitiva sustentável para uma empresa, de acordo com destacados autores (Nonaka e Toyama, 2008; Taparanoff, 2006; Drucker, 1993).
Está sendo veiculada uma campanha desenvolvida pela Young&Rubicam para o jornal EstadãoSP que questiona quanto vale o conhecimento para cada um de nós.
O texto é simples, direto, em monocórdio. A trilha, maravilhosa (acompanha o pulsar do texto), e as imagens em tom sépia, de uma força brutal. O raciocínio é daqueles que, pela singeleza e objetividade, consegue nos alertar sobre verdades que acabam se escondendo na verborragia ou produção excessiva do que lemos e vimos.
Orações como “...informação está em todo lugar; conhecimento é difícil de achar...” ou “...informação vem até você; conhecimento leva você mais longe...” são lembretes importantes em um momento singular de competitividade mercadológica.
O aspecto mais inteligente do comercial é falar com o consumidor sobre aquilo que ele receberá: o conhecimento.
Não há descrição do produto, não há comparação com a concorrência, não há demonstração do desempenho. Há o benefício a ser extraído da relação com o jornal. Ímpar!
No outro comercial da campanha, é sugerido ao assinante pagar quanto ele acha que vale o primeiro mês da assinatura do jornal. O raciocínio: quanto vale o seu conhecimento? 8 ou 80?
Silvia Domenico (in Teixeira, 2008) advoga que uma empresa é uma abstração, pois embora seja constituída juridicamente, só acontece por meio das ações das pessoas. É o mesmo pensamento de Argyris e Schon (1982) para quem as organizações não são somente um coletivo de indivíduos, embora não haja organizações na ausência de tais coletivos. Uma empresa, portanto, é o conjunto da inteligência e do esforço das pessoas que lá estão.
É um bom lembrete de que empresas bem-sucedidas são as que criam consistentemente novos conhecimentos. E isto, só por meio do capital humano.
No imaginário do candidato, estas letrinhas criam vida, saem da tela ou do papel, agarram o headhunter e mostram, à força, o talento e a habilidade desenvolvidos pelos anos de estudo e trabalho duro.
Ao revelar experiências interessantes, atividades de valor e ações que ampliam os resultados, elas falam muito. De certa forma, aprisionam o responsável pela seleção dos candidatos na sua leitura.
Infelizmente, a maioria dos currículos não tem a capacidade de manter viva a esperança do candidato. Por serem mal redigidos e pouco elaborados, não ‘vendem’ o que as empresas competitivas querem comprar: capital humano preparado, disposto a ultrapassar barreiras, potente.
O que distancia o candidato dos demais candidatos é aquilo que ele sabe. No momento atual, o conhecimento (e a capacidade de criá-lo) é a mais importante fonte de vantagem competitiva sustentável para uma empresa, de acordo com destacados autores (Nonaka e Toyama, 2008; Taparanoff, 2006; Drucker, 1993).
Está sendo veiculada uma campanha desenvolvida pela Young&Rubicam para o jornal EstadãoSP que questiona quanto vale o conhecimento para cada um de nós.
O texto é simples, direto, em monocórdio. A trilha, maravilhosa (acompanha o pulsar do texto), e as imagens em tom sépia, de uma força brutal. O raciocínio é daqueles que, pela singeleza e objetividade, consegue nos alertar sobre verdades que acabam se escondendo na verborragia ou produção excessiva do que lemos e vimos.
Orações como “...informação está em todo lugar; conhecimento é difícil de achar...” ou “...informação vem até você; conhecimento leva você mais longe...” são lembretes importantes em um momento singular de competitividade mercadológica.
O aspecto mais inteligente do comercial é falar com o consumidor sobre aquilo que ele receberá: o conhecimento.
Não há descrição do produto, não há comparação com a concorrência, não há demonstração do desempenho. Há o benefício a ser extraído da relação com o jornal. Ímpar!
No outro comercial da campanha, é sugerido ao assinante pagar quanto ele acha que vale o primeiro mês da assinatura do jornal. O raciocínio: quanto vale o seu conhecimento? 8 ou 80?
Silvia Domenico (in Teixeira, 2008) advoga que uma empresa é uma abstração, pois embora seja constituída juridicamente, só acontece por meio das ações das pessoas. É o mesmo pensamento de Argyris e Schon (1982) para quem as organizações não são somente um coletivo de indivíduos, embora não haja organizações na ausência de tais coletivos. Uma empresa, portanto, é o conjunto da inteligência e do esforço das pessoas que lá estão.
É um bom lembrete de que empresas bem-sucedidas são as que criam consistentemente novos conhecimentos. E isto, só por meio do capital humano.
Algumas marcas extraordinárias têm nos seus comandantes um pilar para a construção da identidade de marca. Basta ver o que acontece com a Virgin, a Apple ou o SBT.
Sensacional o vídeo e mto interessante o teu blog! Parabéns!!!
ResponderExcluirJá adicionei aos favoritos!
Abs, Larissa
Nossa muito bom...tanto o texto como o vídeo ...Agradeço o tok!
ResponderExcluirAbraço
Nane