sexta-feira, 29 de junho de 2012

É fácil não entender o que significam as marcas

A notícia divulgada hoje nos principais sites jornalísticos é sobre a pesquisa do número de católicos e evangélicos no país, divulgada pelo IBGE.

Embora os católicos tenham 124 milhões de fiéis ante os pouco mais de 40 milhões de evangélicos, o fato mais comentado é a queda percentual da Igreja Católica, em números garrafais pela mídia.

Se tratada como marca, a Igreja Católica deveria reavaliar os números. Afinal, evangélicos são formados por várias outras organizações, diferente dos católicos, que representam apenas uma. Além disto, em cada esquina se vê, dia sim, dia não, uma "igreja evangélica" nascendo: a do último suspiro de João, a do quarto beijo de Judas, a do dezembro de 2012.

Lida apenas a notícia, uma marca empobrece, outra enriquece. Se avaliada, isto pode não ser verdadeiro.    

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Marcas de games que se transformam em notícia



Mudar a relação das pessoas com o dinheiro através de um game.

Esta é a visão do prof. Gilson Schwartz, da USP, sobre os jogos eletrônicos e a sua importância na vida das pessoas. Desenvolvedor do game Moedas Criativas em 2003, neste ano ele foi convidado para integrar o +20ideias, do Rio+20.

Enquanto ele diz que as pessoas devem “usar dinheiro e atingir metas que não sejam a acumulação pela acumulação e o consumismo desenfreado”, diz também que acabamos levando muito a sério o ato de colecionar pedaços de papel colorido. E esquecemos que enquanto a coleção infinita não se completa, tem gente morrendo por não ter pedaços de papel suficiente para comer.

Com isto, mesmo sem querer, vai criando uma marca forte para o seu game. E ganhando mais pedaços de papel colorido.



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Direcionamento para a marca

A LG tem buscado o seu posicionamento, há muito.

Ainda não conseguiu se firmar. Para os aficcionados por TV, por exemplo, a marca é um desastre; para quem utiliza lavadora de roupa, é um presente.

Agora, um anúncio premiado em Cannes2012, da Y&R Brasil, mostra um macaco que lembra o King Kong, no meio de uma metrópole, ouvindo um som no carro. Claro que do seu jeito: levantando o automóvel e ouvindo pela janela (anúncio abaixo).

Mas o que chama a atenção é a comunicação com determinado público, ou seja, as pessoas que têm alguma identificação com quem ouve o denominado boombox, característico dos negros americanos e, depois, dos rappers.


Essa fase street da LG é novidade. Só não é novidade a sua tentativa de atirar para todos os lados.
 


   

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Marcas na Copa de 2014


Nas transmissões de futebol, tanto ESPN quanto Globo, falam abertamente o nome Allianz Arena para o estádio oficial dos times alemães Bayern de Munique e TSV 1860.

No Brasil, dificilmente isto ocorreria caso tivéssemos uma marca dando nome a um estádio. Não deu certo com o Atlético Paranaense, por exemplo. Mesmo assim, por causa da Copa do Mundo, times como Palmeiras e Grêmio têm buscado "compradores" dos denominados naming rights.

Os valores são estratosféricos e o prazo do contrato geralmente ultrapassa uma década. Porém, ações como esta, se feitas isoladamente, dificilmente têm sucesso. A Emirates tem seu nome no estádio do Arsenal, mas não sem ter também o nome na camiseta.

Além disto, durante o maior evento de futebol do mundo, os estádios adotam o nome da Fifa, o que prejudica a visibilidade global da marca justamente no momento mais importante da história do esporte: a Copa.






sexta-feira, 1 de junho de 2012

Posicionamento para a sobrevivência



Desde o início da internet se fala na "morte" dos jornais.

Agora sai o relatório da Moody's, principal agência de avaliação de periódicos do mundo, dizendo que as receitas dos jornais virtuais não compensam as perdas dos jornais reais.

Ou seja, as pessoas estão buscando outras maneiras de se informar. Ou não estão se informando, mais provável.

De qualquer jeito, é necessária uma mudança brusca nos hábitos das pessoas para que o uso dos jornais (reais ou virtuais) volte a ter a influência diária que sempre teve.