sábado, 29 de dezembro de 2012

Adaptação ao mundo virtual para manter viva a marca



O semestre está bombando: recentemente, o segundo maior jornal da Alemanha, Financial Times De, deixou de existir e o brasileiro Jornal da Tarde, idem. Agora, uma das revistas mais famosas do mundo, a norte-americana Newsweek, tem a última edição impressa nas bancas esta semana (veja foto).

Diferente das outras duas publicações, a Newsweek continuará, mas apenas virtualmente.

Apesar do charme e até do prazer em folhear, não há como não se adaptar aos tempos do “dedar a tela”. À parte a demissão de muita gente (já que uma edição virtual é muito menos onerosa), o fato é que faz parte da denominada “intenção inovadora” estar presente na internet: quem não está, está velho.

E manter as duas coisas, papel e tela, não parece muito adequado em tempos de dinheiro escasso e busca incessante por maiores lucros.
  

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

iPhone genérico?

Repercute a notícia do lançamento, na 4a. feira, do iPhone brasileiro. Ele roda Android (?!?!rsrsr).

Tratado por parte da imprensa como piada, o fato é que a IGB, dona da Gradiente, entrou com o pedido da marca no INPI em 2000, sendo que o primeiro iPhone Apple foi lançado em 2007. Pelas leis brasileiras, o primeiro a pedir é atendido, independente de a marca já ser usada em outros países ou trazer reconhecimento para a nova marca, caso deste fato.

O primeiro celular do iPhone family é o NeoOne (ver foto), um dual chip com tela de 3,7 polegadas, câmera de 5 megapixels e 3G. No site da Gradiente custa R$ 599.

É esperado pela empresa o fortalecimento de vendas, impulsionado pelo nome iPhone, ao mesmo tempo em que tem penetração em outras classes, pois conforme a repercussão nas mídias sociais, "...finalmente o pobre vai ter um iPhone...".

É esperar para ver se a Apple entrará na Justiça pelo nome e se a Gradiente se dará bem com o uso.   







sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Comerciais mais vistos no Youtube

O Youtube veiculou o seu já tradicional ranking dos dez comerciais mais populares do site.

Em 2012, as marcas deram total atenção aos conteúdos relacionados ao entretenimento e, principalmente, às possibilidades de se tornar um viral.

A Gillette foi a grande vencedora com "Vai amarelar?" (1o. lugar, com Vitor Belfort, 20 milhões de visualizações, e em 4o., no retorno, com 13 milhões de visualizações). Os comerciais foram desenvolvidos pela brasileira Africa.

Em segundo, o comercial do Itaú (com cenas retiradas, vejam só, do Youtube, com 15 milhões de visualizações) em que o bebê aparece sorrindo a cada vez que o pai rasga papel.

Em terceiro, o do lançamento do Motorola RAZR, com o dálmata, obtendo 14 milhões de visualizações.

E em quinto lugar, com aproximadamente 11 milhões de visualizações, o excelente comercial da Budweiser com o Anderson Silva e o Steven Seagal, num misto de filmes de Bruce Lee, Rocky Balboa e Tarantino.

Ainda não há estudos relevantes sobre a relação de influência existente entre os comerciais originais veiculados na TV e os veiculados no Youtube, o que facilitaria a compreensão da relevância do meio viral para as marcas.

 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Na contramão do mercado

O Carrefour anunciou hoje que está fora do mercado virtual.

Deixará de atender por essa modalidade, acentuando o seu esforço nas lojas físicas. Lida assim, a notícia leva a pensar em dois caminhos: faltou planejamento da empresa ou o comércio na internet não é a maravilha que parece.

O normal é lermos notícias sobre a entrada ou, principalmente, novas ações de comércio virtual, mas raramente seu desaparecimento. 

Se é tendência do setor ou apenas decisão isolada, em breve saberemos. Mas dizer ao público que  esta decisão faz parte de um plano de reestruturação implantado há dois anos soa no mínimo estranho.