sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Marcas que crescem em meio à queda geral

Uma gangorra em movimento sobe e desce.

Dependendo da força que um dos lados faz, o outro desce muito rápido.

No mundo corporativo, a gangorra é constante. Inclusive no branding. Bom para quem sobe, por meio de um trabalho vigoroso e inteligente na construção da identidade de marca.

Divulgado hoje para o mundo todo, o valor total das 100 maiores marcas globais caiu pela primeira vez desde 2000, quando começou a ser medido pela InterBrand e pela revista BusinessWeek.

As 100 marcas comerciais mais bem-sucedidas em 2009 valem, em conjunto, US$ 1,2 trilhão, valor 5% inferior ao do ano passado. Os resultados saíram no G1. Apesar da queda, não houve mudança na posição das cinco primeiras marcas em relação ao ano passado (Coca-Cola, IBM, Microsoft, GE e Nokia).

A marca que mais se valorizou foi a da Google, pulando para a sétima colocação, com o valor de US$ 31 bilhões, 25% a mais do que no ano passado.

De acordo com a InterBrand, a Google opera com baixos preços e alta funcionalidade e transparência, com o navegador Google Chrome e o software Android para telefones como produtos de destaque.

O principal executivo da divisão Android, Andy Rubin, disse que além de expandir os recursos dirigidos aos consumidores, como redes sociais e jogos, as futuras versões do Android também fornecerão estrutura a empresas que cedem celulares a funcionários que trabalham longe da sede. É a entrada definitiva da Google no meio empresarial, combatendo de frente o líder da categoria BlackBerry, fabricado pela Research in Motion. A previsão de Rubin é de vender 8 milhões de celulares ainda em 2009.

Depois do Google, a Amazon e a espanhola Zara foram as que mais se valorizaram.

Na outra ponta da gangorra, as marcas que mais perderam valor são as dos setores bancário e automobilístico. Neste, nenhuma das 12 marcas de montadoras que aparecem na lista aumentou seu valor em 2009. A Harley Davidson, de motocicletas, perdeu 43% do seu valor.

4 comentários:

  1. A instabilidade do mercado faz com que se reflita um aspecto de gangorra, uma espécie de sobe e desce entre as corporações.

    Mas, qual o segredo para que, perante a mesma realidade, uma empresa perca mercado, valores, e outra concorrente cresça. Acredito que muito vale nessa hora a capacidade de se adaptar a nova realidade. Ter maturidade para enfrentar a crise, buscar soluções para “se salvar”.

    Para tanto existem muitas ações que podem ser tomadas. Muitas empresas mudam a forma de negociar, alterando sua política de preços, outras vêem na crise oportunidades, lançando novos produtos e serviços (caso do Google através do Android ). Pude acompanhar um exemplo de adaptação a nova realidade. Perante a tão comentada crise, a Havan (Loja de Departamentos) alterou toda sua forma de anunciar. Deixou de lado anúncios utilizando de slogans como “A Casa Branca Brasileira”, “Tudo num só lugar” e passou a utilizar uma linguagem direta e focada principalmente nos preços, passando a usar bordões como “Não tem crise para quem vende barato”, “Se é barato é Havan”. Estratégia que surtiu resultado e a empresa ampliou suas vendas. Vejo que a forma de anunciar baseado no “modelo Casas Bahia”, focando o preço, prazos, baixas parcelas está cada vez mais presente em todos os setores comerciais. Prova do quanto importante se adaptar às mais diversas mudanças na realidade, e de como a forma de se fazer comunicação pode ser crucial para se manter no mercado.

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  2. Victor Hugo Ristow

    Conforme descrito no artigo, grandes organizações enfrentaram recentemente a tão falada crise, o que provocou um sobe e desce no ranking empresarial das grandes marcas. É comum nas empresas quando enfrentam dificuldades financeiras que façam a redução de custos, uma das áreas mais afetadas com essa decisão é a parte de marketing. Um bom exemplo citado é o da Google, que mesmo percebendo o cenário da crise, lançou no mercado novos produtos que hoje lideram no segmento. Além de oferecer o diferencial aos seus clientes e consumidores, aumentou seu faturamento em um momento que as outras empresas estavam reduzindo custos e tiveram seu faturamento afetado. A publicidade entra como papel principal nesse processo. Manter a boa imagem de uma empresa que pode estar enfrentando dificuldades não é das tarefas mais fáceis. Com a mudança da estratégia de comercialização por parte da organização, os profissionais de comunicação devem fazer com que os clientes e consumidores percebam que a empresa está inovando e enfrentando a crise em um cenário otimista. Muitas vezes manter a imagem da empresa pode exigir investimentos que são percebidos por alguns como custos desperdiçados para a atual situação. Esse investimento na área de comunicação pode ser decisivo para a manutenção da marca e credibilidade do produto.

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  3. RODRIGO

    O Google provou ser uma empresa competente e sagaz. Utilizando o marketing e a propaganda para lançar novos produtos em meio a crise. E ainda conseguiu aumentar sua renda.
    Já outras empresas como a Harley, se preocuparam em contratar mais a área de finanças, como comprovado pela pesquisa divulgada pela Ricardo Xavier Recursos Humanos. Se a Harley tivesse feito um marketing que desse credibilidade a empresa eles poderiam pelo menos ter mantido seu valor. Criando motos potentes, econômicas. Pois a crise derrubava produtos que consumiam muito petróleo e beberrões. Hoje em dia a chave do sucesso é a tecnologia aliada com o bem estar do meio ambiente.

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  4. ALINE

    O desequilíbrio dessa ``gangorra`` causou conseqüências ruins para algumas empresas e beneficiou quem ficou no topo: o Google.
    A diferença é quem o Google sabe como operar com baixos preços e alta funcionalidade, além de divulgarem e dar destaque aos seus produtos.
    As outras empresas deveriam dar mais foco à divulgação, principalmente nestes momentos de crise.

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